Sala Profª MARILENE - Língua Portuguesa - 6º A, B, C, D

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Língua Portuguesa - Profª Marilene

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6º Anos – Língua Portuguesa - Profª Marilene

2º Bimestre (Vale nota) - prazo 06/07/2020

Leia a charge, publicada no jornal O Estado de Minas, em 13 de maio de 2000.

1- Em que Modo estão os verbos no primeiro balão da charge acima, destacados a seguir? “A gente corta a cabeça dos fiéis. Depois a gente dá uma surra neles. Aí a gente pisa no calo deles…”

A) Modo indicativo – (certeza em qualquer tempo: presente, pretérito ou futuro)

B) Modo subjuntivo – (dúvida, possibilidade, algo provável, não é certeza)

C) Modo imperativo – (ordem, pedido, orientação, sugestão, conselho, instrução)

Atividade de Português – 6º Ano – 2º Bimestre (Vale nota)

Leia o livro em PDF “O ESCUDO PROTETOR CONTRA O REI VÍRUS”

ATENÇÃO: O Livro para leitura e preencher a Ficha foi enviado em PDF pelo grupo de whatsapp.

OBS.: Na capa do livro não consta ilustrador, apenas a autora e Editora.

             Essas atividades são as mesmas,  que foram enviadas pelo grupo de whatsapp, e-mail de alguns e está no Google Classroom - Centro de Mídias)

SEMANA DE 06/07 À 10/07 (prazo 13/07- segunda)

RELATO PESSOAL: TEXTO E ATIVIDADE – 6° ANOS 

RELATO PESSOAL – Conceituando

Todos nós sempre temos muitas histórias para contar sobre as experiências que vivemos, não é mesmo?  É só buscarmos em nossas lembranças que encontraremos fatos que nos marcaram de alguma forma. Podemos narrar esses episódios através da fala ou da escrita, no gênero textual relato pessoal. É uma forma de escrever sobre as nossas experiências. Vimos que nele é possível contar aquilo que vivemos, seja algo recente ou algo que aconteceu em um passado mais distante. Trata-se de um texto em que a subjetividade (a emoção do nosso interior) está presente, pois a história é contada de acordo com o olhar de quem produz.

CARACTERÍSTICAS DE GÊNERO RELATO PESSOAL

*Narrados em 1ª pessoa (narrador fala dele mesmo);
*Verbos e pronomes em 1ª pessoa;
*Tempo no presente e em grande parte no pretérito (passado);
*Caráter subjetivo (mostra os efeitos e consequências acompanhada de sensações/sentimentos/emoções relativas à experiência);
* Experiências pessoais, oral ou escrita, que já foram ou estão sendo vividas pelo autor/escritor.

RELATO PESSOAL: “COMO COMECEI A ESCREVER”   

Carlos Drummond de Andrade

Aí por volta de 1910 não havia rádio nem televisão, e o cinema chegava ao interior do Brasil uma vez por semana aos domingos. As notícias do mundo vinham pelo jornal, três dias depois de publicadas no Rio de Janeiro. Se chovia a potes, a mala do correio aparecia ensopada, uns sete dias mais tarde. Não dava para ler o papel transformado em mingau.

Papai era assinante da Gazeta de Notícias, e antes de aprender a ler eu me sentia fascinado pelas gravuras coloridas do suplemento de Domingo. Tentava decifrar o mistério das letras em redor das figuras, e mamãe me ajudava nisso. Quando fui para a escola pública, já tinha a noção vaga de um universo de palavras que era preciso conquistar.

Durante o curso, minhas professoras costumavam passar exercícios de redação. Cada um de nós tinha de escrever uma carta, narrar um passeio, coisas assim. Criei gosto por esse dever, que me permitia aplicar para determinado fim o conhecimento que ia adquirindo do poder de expressão contido nos sinais reunidos em palavras.

          Daí por diante as experiências foram se acumulando, sem que eu percebesse que estava descobrindo a leitura. Alguns elogios da professora me animavam a continuar. Ninguém falava em conto ou poesia, mas a semente dessas coisas estava germinando. Meu irmão, estudante na Capital, mandava-me revistas e livros, e me habituei a viver entre eles. Depois, já rapaz, tive sorte de conhecer outros rapazes que também gostavam de ler e escrever.

         Então começou uma fase muito boa de troca de experiências e impressões. Na mesa do café sentado (pois tomava-se café sentado nos bares, e podia-se conversar horas e horas sem incomodar nem ser incomodado) eu tirava do bolso o que escrevera durante o dia, e meus colegas criticavam. Eles também sacavam seus escritos, e eu tomava parte nos comentários. Tudo com naturalidade e franqueza. Aprendi muito com os amigos, e tenho pena dos jovens de hoje que não desfrutam desse tipo de amizade crítica.

ATIVIDADE DE ANÁLISE DO RELATO PESSOAL

“Como comecei a escrever” - Carlos Drummond

1- Qual o objetivo do relato pessoal?

2- Como Carlos Drummond descreve o lugar onde vivia em 1910?

3- O que significa a expressão “chovia a potes”?

4- Como as notícias chegavam à população?

5- O que para o autor era o suplemento de domingo? Justifique sua resposta.

6- Localize um trecho em que revela que o autor ainda não sabia ler.

7- Por que Carlos tinha um pouco de conhecimento da leitura quando foi para a escola?

8- Que atividades na escola contribuíram para o sucesso da personagem na leitura?

9- O que motivou Carlos Drummond a continuar ler e escrever?

10- Por que para o autor, conhecer outros rapazes que gostavam de ler e escrever foi sorte para ele?

11- Qual foi a consequência da amizade com os rapazes que conheceu?

12- Carlos disse que tem pena dos jovens de hoje que não desfrutam desse tipo de amizade crítica, o que ele quis dizer com isso?

AGORA É A SUA VEZ DE PRODUZIR SEU RELATO PESSOAL

Redija um relato pessoal acerca de um fato marcante que aconteceu durante a sua vida escolar.

Nessa proposta, você pode abordar a sua relação com seus amigos, uma experiência que motivou o seu interesse ou desinteresse por uma determinada matéria, uma bagunça que aprontou com seus colegas... Enfim, há um amplo leque de possibilidades para se expressar e ficar à vontade para escrever. Então, mãos à obra!

RELATO PESSOAL: (título): ________________________________________________

Seu nome completo: ___________________________________Turma: ___Data:_____

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6º Anos – Português (prazo 19/07 – vale nota)

CONCEITUANDO O GÊNERO CHARGE

O gênero textual Charge, pertencente ao tipo narrativo, é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual, que ocorram em tempo e espaço com uma ou mais personagens envolvidos. Ela exagera traços do caráter de alguém ou de algo. Esse tipo de texto pode ser encontrado em muitos veículos (meio de comunicação) midiáticos, como jornal, revista, blog, inclusive Facebook e instagram.

CARACTERÍSTICAS DA CHARGE

* Retrata tema da atualidade;
* Apresenta linguagem verbal (escrita), não verbal (imagem, foto, desenho) ou linguagem mista(verbal e não verbal);
* É usada em uma notícia que retrata um fato social ou político de relevância;
* Se origina na notícia jornalística;
*Pode ser chamada de texto visual em que utiliza o humor ao mesmo tempo em que critica;
* Este gênero textual não costuma ser explicado. Possui um elemento chamado intertemporalidade (a charge nunca explicará a sua própria piada);
* Caso não venha acompanhada de uma notícia, pode não ser compreendida pelo leitor.
* Ironia (Figura de Linguagem que diz o contrário do que se pensa). Ao analisarmos a relação entre linguagem verbal e não verbal, identificamos a ironia, pois a quebra de lógica no revela o inesperado, aquilo que é irônico na nossa sociedade;
* Crítica – reflexão apurada de temas atuais, nos faz pensar que os problemas poderiam ser tratados de forma diferente na sociedade, a fim de amenizar os danos à sociedade;
* Sátira – ridiculariza os costumes ou atitudes humanas.

ATIVIDADES – leia a CHARGE, conceito e características

1. Observe a charge “Buracos na rua”. Ela apresenta qual tipo de linguagem?

A) Verbal (escrita – palavras).

B) Não verbal (imagens).

C) Mista (escrita e imagens).

2. Em sua opinião a charge “Buracos na rua” retrata a atualidade? Sim ou não e por quê? Justifique/explique sua resposta.

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3. Onde encontramos esse tipo de texto? Ele pode ser considerado jornalístico?

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4. Você acha que é preciso explicar esse tipo de texto? Justifique sua resposta.

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5. Qual a ironia presente na charge?

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6. O texto charge satiriza a postura da personagem porque?

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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

COORD. DE ENSINO DA REGIÃO METROP. DA GRANDE SÃO PAULO

E. E. JARDIM ALEGRIA II

Av. Barbacena, 412 – Jardim Alegria – Francisco Morato – SP Telefone: (11) 4608-5513

6º Anos – Português (semana de 20 à 24/07)

LEIA A REPORTAGEM E RESPONDA ÀS QUESTÕES

Moradores reclamam de buracos em ruas de Potim

Prefeitura garante que Planejamento pretende sanar dificuldade na pavimentação

Uma das ruas de Potim foco de reclamação sobre buracos no asfalto; Prefeitura destaca frentes para sanar problemas (Foto: Rafael Rodrigues)

17 de janeiro de 2020 - Jornal Atos - Potim

Rafael Rodrigues – Potim

Apesar de recentes anúncios de obras de infraestrutura para calçamento de ruas na cidade, os moradores de Potim continuam insatisfeitos com a quantidade de buracos em importantes vias que ligam os bairros ao Centro.

O início de ano está sendo marcado por queixas de moradores na cidade, que pedem providência da administração municipal com foco em áreas como a avenida Adriano Galvão de Castro e a rua Antônio de Oliveira Portes, duas das principais vias de Potim.

Moradora do bairro Morada dos Marques, Maria Aparecida classificou a situação como “vergonha”. “Aquela rua está uma vergonha. Não temos sequer como desviar porque acaba gerando risco, porque podemos dar de frente com outro carro. Fora que os buracos, nessa época, ficam cheios de água que espirram em quem passa por ali. A rua está nojenta.”

Edson Claro, que mora no bairro Chácara Tropical disse que além do problema, a falta de resposta do poder público também incomoda a população. “Está muito difícil. A gente liga para Prefeitura para reclamar, mas não é bem atendido, inclusive tratam a gente com grosseria. É a cidade inteira cheia de buraco e ninguém toma providência”, afirmou.

Também moradora do Chácara Tropical, Fernanda Klinger acredita que alguma providência deva ser tomada, já que as ruas com mais buracos no município são as que ligam o Centro da cidade aos bairros. “São as ruas principais da cidade, além delas, no bairro do CDHU, as ruas estão muito ruins. Recentemente fizeram um asfalto no bairro Frei Galvão, e usaram o resto para tentar arrumar as outras ruas, mas não durou nem um dia”, criticou.

Outro lado – Por nota, a Prefeitura de Potim informou que está trabalhando para tentar amenizar os problemas quanto à pavimentação. A administração lembrou que desde novembro do ano passado foram lançadas várias frentes de serviço de pavimentação nos bairros Frei Galvão, Jardim Alvorada e Jardim Cidade Nova.

Sobre a avenida Adriano Galvão de Castro, a Prefeitura justificou o problema por conta de um rompimento que obrigou reparo no esgoto, e que a conclusão asfáltica acontecerá até o fim de fevereiro.

Na avenida Antônio de Oliveira Portes, o asfalto tem mais de trinta anos e de acordo com a Prefeitura “o desgaste é inevitável, no entanto a administração assinou convênio em 20 de dezembro com o Estado para construção de um calçadão e revitalização de toda via”.

1- A reportagem que você leu “Moradores reclamam de buracos em ruas de Potim” apresenta linguagem

            (A) informal (coloquial do dia a dia).

            (B) formal (norma-padrão).

            (C) oral (falada).

            (D) regional (de uma determinada região).

2- Na reportagem há presença de Aspas (nos trechos destacados em vermelho, no texto). Elas foram empregadas para

            (A) destacar os fatos importantes.

            (B) enfatizar sobre os buracos no asfalto.

            (C) destacar as falas dos entrevistados.

            (D) enfatizar o discurso direto presente no texto.

3- O objetivo da reportagem é

            (A) criticar a Prefeitura de Potim pela má administração.

            (B) informar sobre a insatisfação da população e que está trabalhando para tentar             amenizar os problemas quanto à pavimentação.

            (C) descrever a quantidade de buracos em importantes vias.

            (D) abordar sobre a construção de um calçadão e revitalização de toda via.